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Senta que lá vem a história:
Fazia tempo que Lila não se encontrava com suas amigas para uma noite de risadas e conversas profundas, uma dicotomia que sempre surgia quando elas estavam juntas. Em um momento, elas podiam estar discutindo tópicos profundos e pessoais que as faziam chorar, e no minuto seguinte, alguém dizia algo que mudava o clima, levando-as a gargalhadas.
Lila mal podia esperar para compartilhar suas novidades. Embora estivesse empolgada com seus próximos passos, sentia um grande peso de decepção e precisava da ajuda das amigas para lidar com isso.
“Ei, meninas, estou tão feliz que conseguimos nos encontrar hoje. Tenho uma novidade: “Pedi demissão do meu trabalho!” Lila começou, com a voz misturando excitação e incerteza. “Vocês sabem como eu não estava me sentindo desafiada nem apreciada ultimamente, e então apareceu essa outra empresa com uma oferta perfeita para os meus objetivos de carreira. Decidi dar um salto de fé.”
Julia entrou imediatamente, “Isso é incrível, Lila! Parece uma grande oportunidade, mas você está realmente feliz com essa decisão? Sinto que há algo que você não está nos contando.”
Maria e Monica se aproximaram, abraçando Lila e esperando sua resposta a Julia.
“Estou feliz e empolgada com o que está por vir,” admitiu Lila, “mas também estou muito desapontada com a reação do meu gerente quando lhe disse que estava considerando uma nova proposta. Ele nem sequer tentou me manter na empresa. Isso me machucou.”
Maria assentiu, “Entendo você, amiga.” Falando em decepção,continuou Lila, chorei tanto essa semana. Percebi que todo o trabalho, energia e dedicação que investi na empresa ao longo dos anos não são mais apreciados. Com a nova liderança, a direção da empresa não se alinha aos meus valores, e minha visão não será concretizada. É óbvio, eu sei, a empresa não é minha. Mas foi difícil aceitar essa realidade.”
Monica acrescentou, “Isso é difícil, minha amiga. E não é só na nossa vida profissional. Coloquei tantas expectativas na minha amizade com Olivia, e ela continua me decepcionando. Agora está claro que suas prioridades mudaram, e ela não tem mais espaço na vida dela para mim. É difícil aceitar. Somos amigas há tanto tempo, mas agora vejo que amizade é uma via de mão dupla, e eu fui quem manteve a amizade enquanto ela se desinteressava pela minha vida.”
A noite continuou com as três mulheres se apoiando, compartilhando suas histórias enquanto bebiam vinho e riam da ironia de tudo. Elas já tinham passado por situações semelhantes inúmeras vezes, e sabiam como essa história terminaria: elas criam expectativas sobre empresas e pessoas, e quando essas expectativas não são atendidas, se sentem decepcionadas. Mas se há algo que elas conhecem bem, é a resiliência. Cada uma delas tem uma força inabalável que as ajuda a navegar pelos desafios da vida, dobrando-se sem quebrar, e emergindo mais fortes a cada vez.
Vamos falar sobre isso:
Você já enfrentou situações como as de Lila e suas amigas? As decepções estão mais presentes em nossas vidas do que gostaríamos de admitir. Para mim, elas são como um buraco inesperado na rua que você percorre todos os dias. Quando você pensa que a estrada à frente está suave, você bate em um buraco que te joga para fora do curso. Alguns são pequenos e mal percebidos, enquanto outros podem te desviar, fazendo você perder o rumo. Mas, assim como motoristas experientes, aprendemos a antecipá-los, a contorná-los, e a seguir em frente, sabendo que são uma parte inevitável da jornada. Esses obstáculos, embora surpreendentes, também nos lembram de nossa capacidade de nos recuperar e continuar, assim como a nossa resiliência.
Enquanto Lila e suas amigas compartilham suas histórias, o que realmente as une não é apenas as risadas compartilhadas ou as decepções mútuas, é a resiliência delas. Assim como elas, as mulheres em geral enfrentam momentos em que se sentem desvalorizadas, invisíveis ou decepcionadas, mas precisam encontrar maneiras de superar isso. As histórias acima ilustram como as mulheres, apesar dos muitos desafios que enfrentam têm uma força inata para se curvar sem quebrar. Nossa capacidade de apoiar umas às outras, de nos adaptar e de seguir em frente é o que torna nossa resiliência não apenas um traço pessoal, mas uma força poderosa e compartilhada que nos une.
Esta semana ouvi 3 histórias de diferentes amigas queridas que realmente me tocaram e me inspiraram a escrever sobre resiliência. Ao refletir sobre as experiências delas, percebi que, apesar das decepções profissionais e contratempos pessoais, cada uma delas demonstrou uma capacidade de se adaptar, crescer e seguir em frente. Isso é o que a resiliência nas mulheres parece, não se trata apenas de suportar as dificuldades, mas de transformá-las em uma fonte de força.
A resiliência não é apenas um traço pessoal, mas uma força coletiva que as mulheres compartilham e reforçam umas nas outras. À medida que minhas amigas compartilhavam suas histórias, elas me levavam junto em suas jornadas. Ao expressar suas frustrações, pedir orientação ou simplesmente usar-me como uma caixa de ressonância, estávamos juntas reforçando o que a resiliência parece em cada situação específica.
As mulheres continuarão enfrentando desafios na vida, experimentando altos e baixos emocionais. Mas quando percebemos a força que vem de enfrentar a adversidade, e encontramos apoio para navegar por essas emoções juntas, ficamos mais do que bem, emergimos mais fortes. A resiliência será compartilhada, reforçada e passada adiante, nos ajudando a todas a suportar e crescer. Como Pink canta nessa música - “não estamos quebradas, apenas dobradas”. Vamos nos dobrar juntas, sabendo que nossa resiliência e amizade nunca nos deixarão quebrar.
Vamos dar o primeiro passo:
Desenvolva uma mentalidade de crescimento, abraçando os desafios como oportunidades de crescimento. Mude seu foco dos contratempos para as experiências de aprendizado. Esta semana, tente se adaptar às mudanças, estando aberta a novas perspectivas e disposta a ajustar sua abordagem quando necessário. Isso permitirá que você enfrente as dificuldades futuras com uma sensação de empoderamento.
Recursos:
Option B - prepare seus lenços, uma xícara de chá e aproveite este ótimo livro de Sheryl Sandberg e Adam Grant. É uma mistura de narrativa pessoal com pesquisa psicológica, que oferece tanto inspiração quanto passos acionáveis para construir resiliência.
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